terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Sherlock Holmes



O próximo filme que estou ansiosa para assistir no cinema é Sherlock Holmes, baseado numa história original de Lionel Wigram inspirada nos livros de Arthur Conan Doyle. Já assisti muitos filmes sobre Sherlock, além de ter lido muitos contos sobre esse personagem. Por isso, minha grande curiosidade para saber o que Guy Ritchie nos preparou com sua nova versão.
 A Isto É da última semana de dezembro trouxe um artigo de três páginas sobre o novo filme e pelo que parece querem fazer com que o jovem leitor de Harry Porter comece a se interessar por este elegante, inteligente e  arrogante detetive britânico do final do século XIX.


Sherlock Holmes ficou famoso por utilizar, na resolução dos seus mistérios, o método científico e a lógica dedutiva. Costuma ser uma pessoa arrogante, que está correta sobre inúmeros assuntos e com palpites certeiros. Doyle descreve um personagem como uma pessoa sem defeitos, apesar de Holmes apresentar alguns. Além do aspecto erudito, não demonstra muitos traços de sentimentalismo, preferindo o lado racional de ser. Apesar disso, em alguns contos o Dr. Watson, fiel companheiro, diz que a "máscara gelada" de Holmes cai às vezes, dando mais humanidade a Sherlock Holmes.

Apresenta alguns hábitos peculiares como a prática de boxe. Além disso, diz-se que é um exímio violinista.
Não se vê Holmes estudando sobre tudo, mas domina misteriosamente e incrivelmente uma vasta quantidade de assuntos do conhecimento humano, tais como História, química, geologia, línguas, etc.

Doyle conta-nos que Holmes é capaz de resolver os problemas a ele propostos sem sair do seu apartamento, apesar de este não ser o caso em diversas de suas mais interessantes histórias, que requerem a sua presença in situ. A sua especialidade é resolver enigmas singulares, que deixam a polícia desnorteada, usando a sua extrema faculdade de observação e dedução. Químico e físico, adora fumar cachimbo. Outra de suas marcas registradas, a frase: "Elementar, meu caro Watson", foi criada no teatro, não aparecendo em nenhum de seus livros.
O caráter mais emblemático de Holmes, o método analítico (fusão pós-kantiana de empirismo e racionalismo) é justamente o ponto mais controverso de sua gênese.
Num texto publicado no semanário britânico Tit-Bits, Doyle conta que “a idéia do detetive foi-me sugerida por um professor com quem estudei em Edinburgh, e em parte pelo detetive de Edgar Allan Poe, que, afinal de contas, seguia a linha de todos os outros detetives que já apareceram na literatura”.


O ator Basil Rathbone foi o que melhor representou o personagem até hoje no cinema. Aguardemos a nova produção e vamos compará-la com o livro e as outras produções antigas.


Fonte: adaptado: Wikipédia