segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Felicidade Clandestina


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“Talvez não haja na nossa infância dias que tenhamos vivido tão plenamente como aqueles que pensamos ter deixado passar sem vivê-los, aqueles que passamos na companhia de um livro preferido” (PROUST)



Clarice Lispector, no conto “Felicidade Clandestina”, narra o êxtase “puríssimo” da protagonista, ao deitar-se na rede com Reinações de Narizinho, depois de tantas tentativas frustradas para conseguir o livro tão desejado.
 Enfoca a infância da escritora: seu amor pelos animais e sua paixão pelos livros.
 O filme "Clandestina Felicidade" reúne alguns contos/crônicas de quando criança na cidade do Recife na década de 20. Olhar curioso, perplexo, e descoberta do mundo na menina Clarice. O curta baseia-se em dois contos de Clarice Lispector : Felicidade Clandestina (que dá nome ao filme) e Restos de Carnaval. Beto Normal e Marcelo Gomes, os diretores do curta, fazem uma mistura desses dois contos.


O curta começa mostrando imagens do Recife e o dia-a-dia da personagem principal, Clarice, brincando de amarelinha em frente à igreja de São Pedro, depois, em sua casa no balanço. Conversando com as suas galinhas, que considerava suas amigas, ela fala das histórias dos livros que leu.

O curta é bastante interessante, pois, conhecemos um pouco dos sentimentos de infância da brilhante escritora Clarice Lispector, e, percebemos que seu fascínio pela leitura nasceu desde pequena. Excelente para se desenvolver  ao lado do texto escrito, uma sequência didática em aulas de Literatura.