quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

HAIR


Como estamos na era de aquário, lembrei-me do musical, que gerou tanta polêmica na década de 60 e 70. Fala sobre os hippies dos anos 60 e fazia apologia de sua cultura de liberação das drogas, música, paz e amor. Ficou famosa por suas músicas e por suas cenas de nudez. Estreou na Broadway, em 1967. O musical segue a trajetória d’ A Tribo, um grupo de hippies da Era de Aquário politicamente ativos, em sua luta contra o recrutamento militar no período da Guerra do Vietnam.
O enredo da peça difere do enredo da versão cinematográfica dirigida por Milos Forman. No final, a maior diferença é que Claude chega à conclusão que a vida na Tribo não é o que ele realmente deseja e vai para o Vietnam. No filme, Berger toma seu lugar e morre na guerra. O musical encerra sem que o público fique sabendo o destino de Claude no Vietname.

No Brasil, Menos de um ano após a assinatura do Ato Institucional nº 5, que instaurou a fase mais dura do regime militar. A montagem original era repleta de cenas em que os atores apareciam nus, o que desagradou a censura. Seguiu-se uma penosa negociação e, ao final, os censores concordaram em que a nudez dos atores seria mostrada apenas uma única vez na peça.

Hair marcou a estréia de vários jovens atores e atrizes, que depois se tornaram famosos por suas atuações no teatro, cinema e televisão. O elenco inicial era composto por Armando Bogus, Sônia Braga, Maria Helena, Altair Lima, Benê Silva, José França, Neusa Maria, Marilene Silva, Laerte Morrone, Aracy Balabanian, Gilda Vandenbrande, Bibi Vogel, Acácio Gonçalves e Pingo. Sônia Braga, então com 18 anos, foi a grande estrela da peça. Entre os que se encantaram com Sônia, estava Caetano Veloso que compôs Tigresa em sua homenagem. Sônia era a tigresa de unhas negras e íris cor de mel.

Cena do filme "Hair" de Milos Forman (1979), com a música "Aquarius", legendada em português. Notem o aspecto astrológico: "Quando a Lua estiver na Sétima Casa e Júpiter alinhar-se com Marte"..e a cena do filme de 1968.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Você é cortês?


Assisti hoje ao programa da Oprah e fiquei muito intrigada com o tema escolhido. Nesta vida agitada que estamos levando atualmente nem nos damos conta se somos ou não grosseiros. A maioria das pessoas responderiam que não o são. Mas, depois de respondermos a nós mesmo a um teste em que foi apresentado no programa ficamos estupefatos, porque vemos que respondemos sim para a maioria delas.
Citarei algumas das perguntas que o programa fez com a platéia:
1-Você atrasa constantemente?
2-Você interromperia uma conversa cara a cara para atender o celular se não fosse importante?
3-Você já roubou a vaga de alguém porque conseguiu estacionar primeiro?
4-Você já passou no caixa rápido com mais de 10 itens?
5- Recolhe as fezes do seu cachorro?
6-Você já fofocou?
7-Você já roubou a comida de alguém na geladeira do trabalho?
8-Você já atendeu ao telefone e digitou um e-mail ao mesmo tempo?
E daí? Como você se sentiu?
Entrar na frente de alguém em um banco e segurar a porta, ajudar alguém a recolher uns papéis, se caírem no chão; são pequenos gestos que demonstram se a pessoa é cortês ou não, elas revelam-se naquilo que fazem cotidianamente.
Dar passagem para alguém atravessar a rua, esperar o vizinho chegar para subir no mesmo elevador, ajudar uma senhora a carregar os pacotes, enfim, ser humano e parceiro nesse mundo agitado.Porque esse mundo anda precisando muito de cordialidade.
Sinto que às vezes as pessoas pensam que ser cordial é ser fraco. Fingem sizudez e mau-humor para não parecerem frágeis. Mas o interessante é que no final do programa chega-se a uma conclusão incrível. Pesquisas apontam que se nós vivermos sisudos, sempre reclamando e maltratando os outros vamos perdendo a imunidade à doenças. Achei que é um bom argumento para sermos gentis com as pessoas que convivemos.

Obrigada...

sábado, 21 de fevereiro de 2009

As coisas que me irritam no carnaval


Por que todo brasileiro tem que gostar de carnaval? Não vou dizer que odeio. Gostava dos carnavais como eram nos clubes, com confetes e serpentinas e uma boa banda tocando as marchinhas, mas hoje só existem carnavais nas ruas e até tocam sertaneja para o povo pular...Por isso, listarei aqui as coisas que me irritam nesta época:

1-Ter de aguentar a cobertura com vários flashes e eu tentando achar algo que não fale de carnaval na TV. Parece que o cérebro do repórter (ou do editor que faz a pauta) foi pular carnaval e o resto do corpo tem de fazer a matéria. Porque são todas horríveis. As perguntas se limitam a “tem carnaval mais animado que esse?” “A festa tem hora para acabar?” “Canta um trechinho do samba para a gente”,

2-Assistir durante anos as vinhetas da Globeleza que é sempre igual e que depois de substituída, continua igual!

3-Aguentar os sambas-enredo com as mesmas batidas todos os anos.

4- Mudar de canal e ver a mesma matéria repetida em todos canais: o povo na rua de Olinda , Recife...

5- Sempre os mesmos cantores baianos nos trios elétricos.

6- Tentar escapar do sensacionalismo. Pérolas do tipo “Fulana de tal cai no samba”? Também tem sempre um barraco de ciclano que brigou com beltrano e foi expulso da Velha Guarda?
Para não dizer que só critiquei, darei o lado bom

Ficar em casa cinco dias de papo para o ar é bom demais.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Namoro na Escola

O que você acha dos alunos namorando na escola? A maioria dos colégios trata com naturalidade o relacionamento entre os adolescentes, mas impõe regras para que eles não passem dos limites.
Veja a reportagem que comenta o assunto:

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Trilhas de Filmes dos anos 80

Sabe onde tem muita música boa dos anos 80?
Nas trilhas de filmes. Eram especiais. A começar por The Heat Is On, do saudoso Glenn Frey. Tema de Um Tira da Pesada (1984), a canção chegou a ser indicada ao Oscar.



Michael Sambello – Maniac. Trilha de Flashdance (1983).



Huey Lewis - Power Of Love. Trilha de De Volta Para o Futuro (1985). Está no nível do filme. Música boa para ouvir na estrada, num sábado a tarde ou até para usar de toque de celular.



Interpretada pela banda Survivor, “The Eye of the Tiger”, chegou ao topo da parada Billboard e ali ficou por seis semanas. A canção se tornou hino para aqueles que se dedicavam aos esportes e até virou tema do lutador de luta livre Hulk Hogan, que participa de Rocky III.



Dan Hartman - I Can Dream About You. Trilha de Streets of Fire (1984). Seguramente o melhor CD de trilhas do cinema nos anos 80. Grande elenco e proposta inovadora para a época.



Tina Turner - We Don’t Need Another Hero. Trilha de Mad Max 3 (1985). Tina Turner em grande forma canta uma de suas maiores músicas . Se você ouvir agora, acredite, vai passar o resto do dia cantando.



Clube dos Cinco (1985) ainda é um dos meus filmes favoritos. Ele encanta pela sua simplicidade, delicadeza e, principalmente, mensagem de reflexão sobre que adulto seremos. A marcante trilha do Simple Minds, Don’t You (Forget About Me), é inigualável.


Baseado em:Quem matou o Tangerina

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Cenas inspiradoras

Você consegue descobrir o nome dos filmes que estão neste vídeo?

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Jimmy Oliveira tocando o Hino Nacional


É emocionante ver Jimmy Oliveira tocar o Hino Nacional na guitarra. Chega dar arrepios. Também gostei muito da forma como toca os hinos de Portugal e Itália. Tive o prazer de ver estes vídeos por intermédio de um aluno, o Bruno Tartarelli, daqui de Jandaia do Sul. Adorei e logo coloquei nos meus favoritos do orkut. Ele disse-me que o guitarrista é um amigo dele e que mora em Maringá, Paraná. Acho que um trabalho assim deveria ser mais divulgado. Site oficial do guitarrista:
http://www.jimmyoliveira.com/
Ouçam e comprovem:


Hino de Portugal:

Hino da Itália

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Podridão Humana em Frat.


Interessante esse curta de animação, vi-o no Smelly Cat e estou repassando para todos daqui também terem a oportunidade de ver essa triste história.
Frat é uma animação criada por estudantes franceses da ESMA que conta a história de uma cidade com uma grave doença: pessoas se transformam em pedra. Apenas um garoto tem a cura, mas ele também não aguenta o fardo por muito tempo com um irmão abusando do seu dom. Ele também tem sua pedra.
Uma animação triste e tocante, com muitas interpretações diferentes. Assista Aqui!
Minha interpretação do filme é que todas as pessoas possuem algo podre dentro delas, sua pedra, e de alguma maneira isso pode ou não contaminá-las.
As crianças inocentes veem os mais velhos como heróis, independentemente do que eles façam. Até a hora da revelação, a hora que ela cresce e percebe a podridão e os defeitos de quem ela venerava. Ela não é mais inocente. Ela também possui sua pedra de rancor e ódio.
É de se pensar em quantas pessoas que tinham alguém como referência e logo após observarem o “lado negro da força” também se transformam em pedras, vazios, ocos, se escondendo ou fugindo da verdade.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O Piano


A Saudade é o tema deste curta, “The Piano” (O Piano) conta uma história de amor, tristeza, saudades, arrependimento e outros sentimentos tão comuns no decorrer da nossa vida humana. Uma música marcante que trás uma retrospectiva de acontecimentos que marcaram a vida de um “old man”.

A música utilizada para narrar o conto é a belíssima composição de Yann Tiersen para o filme “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”. E é a mais pura verdade, a música tem esse poder, de trazer recordações, de marcar momentos importantes, de unir pessoas. Todos temos algumas músicas inesquecíveis que, quando ouvimos, trazem a tona momentos da nossa vida. Essa animação fala disso e nos faz lembrar da nossa “música tema”.

“The Piano” foi a primeira animação criada por Aidan Gibbons enquanto cursava o segundo ano da Universidade. Foi indicada a “Melhor Animação” no “Festival Bradford de Animação” em 2005. Hoje, Aidan trabalha como animador na “The Mill” de Londres criando animações publicitárias.
Ótima animação para se trabalhar em Língua Portuguesa na produção de textos.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O Grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald”


Hoje eu assisti ao filme "O grande Gatsby", baseado no grande romance americano do século XX. A década de 20 nunca foi tão ruidosa quanto nesta romântica e luxuosa versão do clássico da Era do Jazz, de F. Scott Fitzgerald. Robert Redford é Jay Gatsby, que um dia amou a bela e mimada Daisy Buchanan (Mia Farrow), mas a perdeu para um rapaz endinheirado. Só que agora Gatsby ficou misteriosamente rico e está disposto a arriscar tudo para tê-la de volta.
Vencedor de dois prêmios da Academia, O Grande Gatsby apresenta um elenco excelente, em um elegante roteiro de Francis Ford Coppola. E no centro está a evocação de um época de fervilhante jazz e borbulhante champanhe, de mulheres exóticas e exigentes e de vidas fáceis. As filmagens das festas foram reais, para isto foram convidadas muitas pessoas que realmente festavam até de madrugada.
Li o livro e achei uma leitura muito interessante, que sem dúvida retrata o sonho americano. Faz críticas ao materialismo, a ganância, a superficialidade, e é isso que o torna tão atual.Na capa do livro vemos um Outdoor com uma imagem de um homem de óculos dando a impressão que ele está vendo tudo o que acontece na cidade de uma forma crítica, sempre com um ar de censura.
Carraway, o narrador, mora ao lado da mansão de Gatsby, e, aos poucos, vai entrando no mundo excêntrico do vizinho. É exibida as entranhas do jet-set da cidade, com toda a frivolidade e falta de profundidade. Os convites inexistem, mas as “estrelas” lá estão, todas as semanas.

O único a prestar atenção efetivamente em Gatsby é o narrador, que tenta, aos poucos, descobrir quem é ele. Mas, ao contrário de todos os outros, o faz de maneira desinteressada. Torna-se seu único amigo. Um amor proibido e uma história envolvendo o passado de Jay estão no clímax do romance.


As festas maravilhosas de Gatsby

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Dicas de volta às aulas


Fiquei pensando em como é difícil essa primeira semana de retorno às aulas. Pra sobreviver à volta ao batente, resolvi criar um incrível Guia de Retorno! São dicas simples e aplicáveis ao seu dia-a-dia, colega professor, coisinhas que vão nos ajudar nesse momento tão difícil!
1) Chegue sorrindo ao colégio. Sorria para as secretárias, para as zeladoras, para as supervisoras, para o diretor (a), para os seus colegas. A probabilidade de alguém vir te perguntar o que aconteceu é enorme. Aí você pode contar uma história incrível sobre seu fim de ano. Você passará a tarde toda conversando com pessoas e o dia acabará mais rápido.
2) Chegue com uma cara tristíssima ao colégio. Rosne para todo mundo mencionado acima. Aí quando alguém corajoso vier perguntar, você explica que seu fim de ano foi terrível, que você ficou sem empregada, que sua sogra passou a semana na sua casa… novamente, você terá conversas garantidas.
3) Depois do primeiro dia inteiro de curso, vá para casa da sua mãe. A genitora vai ficar tão feliz em te ver por lá que vai te paparicar, trazendo comes e bebes. Visualize um garçom no lugar da mamis, e finja que o bolo de fubá com café é uma porção de camarão com caipirinha. Se bater a depressão e você não conseguir fingir, pode chorar um pouco. Se sua mãe perguntar o motivo diga que ficou com saudade dela nas férias.
4) Cada vez que passar numa rua asfaltada, repita sem parar “isso é bem melhor que aquela estrada esburacada de Maresias!!” ou “Ah, assim não estraga meus amortecedores” ou “Pelo menos aqui o que mais se ouve é sertaneja, é ruim, mas é melhor que o axé que rolava lá em Porto Seguro!” Repita várias vezes e tente acreditar.
Acho que com esse pequeno guia dá pra começar a viver de novo. E se tudo o mais falhar, lembre que faltam só 11 meses pras suas próximas férias….