quarta-feira, 5 de março de 2008

Hollywood e seus figurinos maravilhosos


“Este Post é uma homenagem a nós, Mulheres.”
O poder de sedução do cinema é tão grande que algumas roupas saem das telas e se tornam ícones de moda. Na década de 1930, Chanel ganhou 1 milhão de dólares para criar o figurino de três filmes dos estúdios MGM. Um grande sucesso foi o guarda-roupa sensual de Gilda, de 1946. No período pós-guerra, se vestir como a personagem-título era tudo o que as mulheres desejavam.
Mas o look mais famoso até hoje é o pretinho que Audrey Hepburn usou em Bonequinha de Luxo, criado pelo francês Hubert de Givenchy ele foi um marco dessa década e continua atual. O filme abre com uma das mais famosas cenas da história. Quando, logo ao amanhecer, um táxi, em plena Nova York, deserta, da década de 60, pára em frente da joalheria Tiffany e uma garota vestida em um elegante longo preto – com colar de pérolas enormes de quatro voltas e enormes óculos solar preto, desce e em plena vitrine da joalheria, tira de uma embalagem, um baggels e um enorme copo de café e começa a comer. É a cena que imortalizou a carreira da atriz – símbolo absoluto de elegância e classe. Impulsionou o glamour minimalista, sóbrio e sexy ao mesmo tempo. Além do mais, é o filme que sinalizou o preto como a cor fetiche pelos elegantes da nova geração (Chanel avisou isto lá nos anos 20, viu? Mas, este filme renova os votos).
Um ano depois, ela arrasou multidões, novamente, com o filme Cinderela em Paris, produção de 1956, dirigida por Stanely Donen. Hoje os maiores sucessos são os vestidos de festa, que, como num conto de fadas, transformam a mocinha em uma mulher maravilhosa, como Jennifer Lopez em Encontro de Amor, de 2002.
Um vestido imortalizou Marilyn Monroe. Pertence ao filme O Pecado Mora ao Lado, produção de 1955, dirigida por Billy Wilder e criado por Billy Travilla – figurinista responsável por outros clássicos de Marilyn, como o vestido rosa de Os Homens Preferem As Loiras – que Madonna copiou para usar no vídeo da música Material Girl. Quando Marilyn aparece com vestido branco plissado, dançando rapidamente em cima de um respiradouro de metrô, sua imagem entrou para a história do cinema. O sucesso da imagem de Marilyn naquele vestido branco é tão forte, que, na maior homenagem que poderia existir, cópias do vestido se multiplicaram e hoje ele é um exemplo de roupa de fantasia – seja de festas temáticas de cinema ou em shows em todo o mundo.
Os modelões glamourosos de Grace Kelly, nos filmes Ladrão de Casaca e Janela Indiscreta – de Hitchcock em 1954, influenciou toda a moda dos anos 50.
Das produções mais recentes, o vestido vermelho de Julia Roberts, em Uma Linda Mulher é muito comentado; o mini-vestido branco de Sharon Stone, em Instinto Selvagem; a noiva de Drácula de Bram Stoker - que o estilista Lino Villantura se inspirou para sua coleção para o Verão 2008; o vestido vermelho escarlate de Nicole Kidman de 1899, em Moulin Rouge (2001)e o glamour dos modelos dos anos 20, de Chicago (2002).
Maria Antonieta, produção de 2006, dirigida por Sophia Coppola e com figurinos de Milena Canonero, foi o filme mais comentado pelos fashionistas nos últimos tempos pela quantidade de lindos vestidos que reproduziram o século XVIII.

Cena do filme" Bonequinha de Luxo".